Malabares urbanos
Estou parado com o carro num cruzamento, quando aparece um rapaz com malabares de bolinhas e chapéu.
Confesso que isso sempre foi algo que me incomodou, pois, por puro preconceito, eu achava além de constrangedor, uma atitude meio invasiva e aproveitadora.
Enfim, sempre que tinha algo assim na rua, eu não via a hora em que o sinal ficasse verde.
Mas naquele dia foi diferente.
De repente eu senti apenas compaixão e amor no coração por aquele rapaz. Vi Deus nos olhos dele! Em cada movimento, gesto e olhar havia a presença divina. Percebi o quanto ele fazia aquilo com amor, atuando de maneira pura e fazendo parecer natural a técnica do equilíbrio e da coordenação com as bolinhas e o chapéu. Eu queria que aquele momento durasse muito! Alegrou o meu dia e eu não pensei em nada. Apenas senti.
Ao final da apresentação, ofereci a ele uma barrinha de cereais e o sinal ficou verde. Saí dali chorando de emoção.
Mais tarde eu refleti: não podemos julgar, mesmo.
Talvez essa seja a única maneira que ele tenha nesse momento para fazer uma atividade e obter alguma ajuda para o seu sustento. Está fazendo isso com amor e, a seu modo, alegrando um pouco o dia das pessoas.
Está servindo a Deus.
E não é exatamente isso que eu estou fazendo, enquanto dirijo no Uber?
Confesso que isso sempre foi algo que me incomodou, pois, por puro preconceito, eu achava além de constrangedor, uma atitude meio invasiva e aproveitadora.
Enfim, sempre que tinha algo assim na rua, eu não via a hora em que o sinal ficasse verde.
Mas naquele dia foi diferente.
De repente eu senti apenas compaixão e amor no coração por aquele rapaz. Vi Deus nos olhos dele! Em cada movimento, gesto e olhar havia a presença divina. Percebi o quanto ele fazia aquilo com amor, atuando de maneira pura e fazendo parecer natural a técnica do equilíbrio e da coordenação com as bolinhas e o chapéu. Eu queria que aquele momento durasse muito! Alegrou o meu dia e eu não pensei em nada. Apenas senti.
Ao final da apresentação, ofereci a ele uma barrinha de cereais e o sinal ficou verde. Saí dali chorando de emoção.
Mais tarde eu refleti: não podemos julgar, mesmo.
Talvez essa seja a única maneira que ele tenha nesse momento para fazer uma atividade e obter alguma ajuda para o seu sustento. Está fazendo isso com amor e, a seu modo, alegrando um pouco o dia das pessoas.
Está servindo a Deus.
E não é exatamente isso que eu estou fazendo, enquanto dirijo no Uber?
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